Não há prazer maior do que viajar.

Amo sentir o vento da estrada entrando no carro, fazendo companhia aos passageiros e bagunçando o meu cabelo (aliás, ele é o único que tem licença poética para me despentear). Amo a música alta casada com a paisagem e entrar em um túnel que nunca acaba com um som bem agitado. Amo sentir a estrada vazia e contemplar a paisagem, o destino e as histórias das pessoas que amo estão no asfalto comigo.

Não há nada como escolher o assento ao lado da janela do avião e olhar as nuvens a viagem inteira. Pensar que ali é um universo diferente, que elas são comestíveis e que você pode encontrar com Deus sentado em uma delas observando a terra. Sair da sua cidade, entrar em uma aeronave e chegar em outro mundo, onde as pessoas têm outro dialeto ou falam um idioma que você não entende. É como estar em uma cidade cenografica onde você é o novo protagonista de uma série de curta temporada ou em um reality show onde o prêmio final é a experiência de descobrir um lugar novo.

Viajar é como assistir a um filme favorito e cada vez ver um final diferente.