Quantas lembranças boas cabem dentro de nós? E ruins? E se o bem sempre prevalece, por que nos sabotamos sentindo apenas o pior?

O que fica por dentro pode não ser uma escolha. Ver o lado bom sempre é.

Não há como mudar o futuro. Ainda que saibamos o que irá acontecer, tentar mudar o que está por vir é como querer voltar ao passado e resolver o que não há resolução.

Aceite a sua sina, repense em suas escolhas e comece o futuro agora.

A felicidade é um detalhe e nós somos detalhistas.

Parece algo irrisório, mas nos divertimos com sorrisos sem motivo. Tem que ter motivo para sorrir? Eu já precisei de vários, hoje não preciso mais. Qualquer besteirinha me arranca um, te arranca um e viramos só dentes. Ainda bem. Em boca fechada não entra alegria.

Gosto disso, dessa despreocupação com os motivos. O detalhe da nossa felicidade está em não detalhar nada. A nossa base é sobre as pequenas coisas. Não precisamos de presentes caros ou de e-mails enormes sobre como nos conhecemos, só precisamos de nós.

Gostamos de coisas aparentemente irrisórias, como colocar os pés sobre as pernas do outro enquanto assistimos um filme, deitar sobre o peito do outro enquanto falamos sobre o filme que assistimos, não falarmos nada enquanto estamos um sobre o outro. E quem vê de fora, pensa que isso é só mais um monte de besteiras de um casal apaixonado. E isso nada tem a ver como o amor, tem a ver com a forma de amar.

Se a felicidade tem fim é porque ela ainda não nos encontrou.