Uma parte de mim me guia ao erro, a incerteza e ao prazer, ofertando o melhor e o pior ao mesmo tempo. E eu caio, sempre caio. Caio em tentação, com ódio por dizer amém. Os piores caminhos sempre foram os que mais me chamaram a atenção, embora eu seja uma pessoa que busque constantemente o equilíbrio. Se a maior parte do tempo sou dócil, sei que no fundo não sou uma pessoa boa. A parte de mim que me guia ao acerto é constante, mas sem graça. Seguir o caminho mais fácil e mais longo não tem graça em comparação ao mais curto e mais difícil. Não suporto sofrer, mas gosto de sentir um pouco do sofrimento latejando.

Parte de mim quer continuar a viver pelo bem. Infelizmente essa parte quer partir de mim.