E se a gente acabar, vai ficar tudo bem? E se a gente nunca mais se vir, não se cruzar na rua, não ver fotos um do outro, como será? E se a gente nunca mais falar, não ligar, não trocar nenhuma palavra, não mandar mensagem de voz, o que seria de nós? E se a gente esquecesse que a gente já foi um casal um dia, que já compartilhamos sonhos, que já nos programamos para viver juntos, que já deixamos de lado o individualismo, como seria?
E se a gente acabar, vai ficar tudo bem. A gente vai acabar com o comodismo, com o medo do novo, com o trivial. A gente vai acabar com o que está acabando com a gente, nós.