Se nós fossemos os mesmos, para sempre, em um momento, provavelmente seríamos aquele dia em que nos conhecemos, sentamos em uma mureta da balada enquanto alguma música pop tocava e dávamos o primeiro beijo. Isso misturado ao pedido de namoro, embalado com reserva de hotel popular, muita chuva e almoço em um lugar bem simples. Junto também com o dia em que falou que me amava pela primeira vez, e a primeira vez foi muito antes de me amar de verdade. Somando o momento em que nos assumimos como casal, compartilhando medos, alegrias e futuramente o mesmo teto. E se fossemos os mesmos, para sempre, em um momento, nós seríamos todos os minutos que nos fizeram sorrir.

Quantas lembranças boas cabem dentro de nós? E ruins? E se o bem sempre prevalece, por que nos sabotamos sentindo apenas o pior?

O que fica por dentro pode não ser uma escolha. Ver o lado bom sempre é.

Não há como mudar o futuro. Ainda que saibamos o que irá acontecer, tentar mudar o que está por vir é como querer voltar ao passado e resolver o que não há resolução.

Aceite a sua sina, repense em suas escolhas e comece o futuro agora.