O que eu precisava saber estava numa foto da qual eu não fazia parte. Tudo fluiu. Papos, desabafos, convites inaceitáveis para almoçar enquanto você estava na cidade num domingo à tarde. Mais convites inocentes. Convites.

Até que subimos ao altar. Casei três vezes: pela internet, no meio de uma festa e pelo Facebook. Só valeu a segunda vez, pois foi quando casamos de verdade, mesmo que timidamente, sentados falando sobre assuntos aleatórios enquanto a música alta e insuportável tocava. Mas valeu a pena. Valeu a pena pelas companhias (e por mim).

Os dias foram passando. Um sorvete, um espeto, uma viagem com músicas estranhas, mas com melodia bonita. Mais música, shows, pessoas, colegas, amigos, festas. Pedidos.

E, entre duas datas, só me encontro em uma. A data em que me encontrei ao me encontrar com você.